O que é?
A infeção urinária baixa (Cistite) é uma inflamação da bexiga. A infecção acontece quando as bactérias que colonizam a região perineal, ao redor do ânus, adentram pela uretra até atingir a bexiga e provocar um quadro infeccioso. Já as infecções urinarias nos rins são as pielonefrites e geralmente ocorrem ascensão das infeções urinarias baixa.
A infecção urinaria acomete de 3 a 5% da população. As mulheres são mais afetadas, uma em cada quatro mulheres vai ter cistite no decorrer de sua vida. Especialistas destacam que o motivo da doença acometer mais às mulheres é por uma questão anatômica: a uretra feminina é curta, facilitando a entrada da bactéria e o alcance até a bexiga. Em 85 % dos casos, a infecção é provocada pela bactéria chamada Escherichia coli, que integra a flora intestinal.
A infecção acomete mulheres jovens e estatísticas revelam que a incidência é mais alta em idosas. Com a idade a resistência tende a diminuir e a queda dos hormônios faz a região pélvica ficar mais sensível. Outro grupo de risco são mulheres grávidas, com predisposição maior para as infecções urinárias.
Normalmente os sintomas aparecem durante o primeiro trimestre da gestação, e de acordo com ginecologistas, a disfunção pode ocorrer devido a presença de glicose na urina, que aumenta com as alterações hormonais da gestação, tornando a uretra um ambiente mais propício à proliferação de bactérias.
Por isso é fundamental que o pré-natal inclua o exame de cultura de urina, pois quanto mais cedo se iniciar o tratamento, melhor é o controle da doença.
Nos Homem, o primeiro episódio de infecção urinária deverá sempre ser investigado, pois em sua grande maioria está associado a fatores anatômicos obstrutivo (fimose ou hiperplasia benigna prostática).
Os cálculos renais e os tumores urinários também podem ser fatores que predispõe a infeções urinarias.
A infecção urinária é contagiosa?
Não. A bactéria não é transmissível e os principais sintomas são: dor no baixo ventre e na hora de urinar, vontade frequente de ir ao banheiro, odor da urina mais forte e liberação de pouca urina.
Além do sintomas clássicos, o diagnóstico pode ser feito através de exames laboratoriais como: exame de urina acompanhado de antibiograma, para ajudar a identificar a bactéria e a prescrever o antibiótico mais adequado.
O tratamento é feito com o uso de antibióticos prescrito por médicos especialistas. Se não for tratada adequadamente, a infecção pode evoluir e se transformar em uma pielonefrite (inflamação renal provocada pela ação de bactérias nos rins e nos ureteres).
Como prevenir?
É muito importante ingerir bastante líquido diariamente (pelo menos 1,5 litros de água) e evitar a ingestão de álcool e cafeína, que irritam a bexiga, além de higienizar a área genital antes e depois da atividade sexual, sempre limpando no sentido da frente para trás, evitar banhos de imersão também ajudam.
Como complemento na prevenção do quadro infeccioso, a receita é: ter uma boa qualidade de vida, manter a imunidade preservada através de uma dieta equilibrada, dormir bem e evitar o estresse. Um bom funcionamento intestinal também é fundamental e o uso de probióticos em infeções recorrentes está preconizado. A prevenção deve ser feita continuamente, com a mudança dos hábitos e cuidados especiais com a saúde do corpo.
Atenção! Mulheres que seguram muito a urina ou não urinam com frequência, estão entre os pacientes com mais chances de terem cistite.
Cuide do seu corpo e tenha mais saúde por mais tempo
Nos Homens devemos sempre identificar e tratar a causa.